Estou crescendo muito rápido!
Desventuras de um cão
deixando a mamãe de cabelo em pé!
Contagem regressiva para os passeios...
Quarta, 13 de abril. Hoje é dia de vacina. Há
pelo menos 5 dias nada de sério acontece.
Deu peninha, viu? São duas vacinas diferentes.
Isso quer dizer duas agulhadas. Logo ele ficou sonolento, o que a médica disse
ser normal. Em casa passou quase todo resto do dia dormindo e de vez em quando
chorando. Ô dó!
A melhor recepção do mundo
Segunda, 11 de abril. Dia comum, muito
trabalho. Mas chegar em casa e ver que tem alguém louco para te ver é muito
bom. Como geralmente a recepção é um tanto quanto desesperada, resolvi fazer um vídeozinho. Não é aquela filmagem,
pois ele se movia muito rápido. Mas dá para vocês terem uma idéia.
Surpresa desagradável
Mais um dia chegou. Estado ótimo mas melena
presente. De repente acontece um vômito.
E para minha surpresa mais dois pedaços grandes do chinelo de domingo! Aí
estava a provável causa da melena. Vamos fazer mais uma ultrassom. Com muito
alívio posso dizer que o exame foi normal e os estômago estava vazio. Com esse
quadro ainda um tanto conturbado a vacina foi mais uma vez adiada.
Difícil de imaginar, mas tinha quase meio dedo de havaianas no estômago daquele danado. |
Dedos cruzados. Filho, melhora logo!
Terça, 5 de abril. É com muito alívio que posso
dizer que a diarreia passou. Nunca pensei, na vida, que ficaria feliz ao ver um
cocô de cachorro! Mas uma coisa ainda estava errada: as fezes começaram a ter
melena. Para quem não sabe, melena é sangue digerido que sai nas fezes, por
algum sangramento na parte alta do sistema digestivo. O cocô então fica muito
preto. No meio médico chamamos de “borra de café”. Não sou veterinária, mas sei
que muitas coisas são semelhantes no homem e no animal. E se isso não é um bom
sinal para a gente, certamente para ele também não deveria ser.
Apesar desse novo dado, o estado dele já estava
ótimo. Não tinha choro. Alimentando-se bem. Brincando até mais que o
suficiente. Só restava observar.
Acaba logo final de semana
Domingo, 03 de abril. O Fred parecia
indisposto, mas já aceitava alguma comida. Apesar do estado regular, a diarreia
mantida e os choros, ele continuava aprontando. Ao menor descuido já estava
tentando arrancar outro papel de parede, roendo a mesa ou comendo as plantas da
varanda. Foi um dia arrastado e longo, mas sem nenhuma grande intercorrência,
exceto por um chinelo destruído e com uma parte de sua tira desaparecida.
Quando eu digo uma parte, me refiro à uns 4 ou 5cm.
No dia seguinte Fred ficou com a vovó. O quadro
dele não piorou, mas também não teve grande melhora. Começamos a achar o pedaço
sumido do chinelo, quer dizer, os pedaços triturados. A cada evacuação surgiam
esses “brindes”.
Mesmo doente continuo lindo. Visto de cima, quando estou deitado eu sou assim. Meu pelo é tanto que minhas patinhas dianteiras somem! |
A primeira vez a gente nunca esquece
Andei sumida por um tempo, mas é que as coisas
ficaram um tanto quanto tensas nos últimos dias. Dia 01 de abril era dia da tão
esperada 3° dose da vacina do Fred. Isso
porque com esse esquema básico completo poderíamos começar a passear com.
Poderíamos se ele não tivesse adoecido...
Era uma sexta-feira e o dia começou com uma
diarreia, que não abalou em nada o comportamento do bichinho. Apesar de
imaginar que a vacina não seria dada, fui até o veterinário, até para que fosse
avaliado esse quadro diarreico. Hidratado, bom estado geral, sem outros
sintomas. Saí de lá com a receita de um probiótico e orientada a retornar na
semana seguinte para a vacinação. Ótimo, não tinha nada de mais e uma semana a
mais não faria tanta diferença.
Só que no dia seguinte, o estado geral já não
era mais bom. Meu filhote começou a prostrar, não queria mais comer ou beber e
ainda começou a chorar muito cada vez que evacuava.
Pausa para notas adicionais - o Fred é o que os
veterinários gentilmente chamam de
“aspirador”. Tudo que cai no chão ele engole. O que não cai também,
porque as coisas simplesmente chegam até a boca dele. E ao dizer as coisas
incluo partes do pé da mesa que ele roeu, pedaços de papel de parede que ele
arrancou e até fragmentos dos brinquedos desenvolvidos para cachorros morderem!
Na sexta-feira, já doente, ele entrou na cozinha e saiu com uma tampa de copo
descartável sem que víssemos. Até que foi pelo no flagra dilacerando a
tampinha, que imediatamente foi tomada dele. Mas não todas as partes como
pensávamos.
Retomando – Após alguns choros, descobrimos o
que era a dor para evacuar. Ao limpá-lo percebi algo espetando no bumbunzinho
dele. Era um pedaço do copo do dia anterior estava preso no ânus do bichinho. Tiramos
com uma pinça e seguimos para uma emergência veterinária.
Foi examinado e realizou uma ultrassonografia
de abdome. Aparentemente normal. Só havia um dado curioso: o estômago parecia
muito cheio pela ultrassom. Só que ele não estava se alimentando. Voltamos para
casa com uma receita enorme, vários remédios e ração especial para dar por 3
dias. Só que ao longo do dia ele
continuou alimentado-se mal, evacuando muito e chorando demais. O desespero foi
batendo. Durante a madrugada, ele chorava e foi ficando molinho. Achei que ele
ia morrer. Foi horrível. Consegui dar um pouco de água de coco numa seringa
para ele. Depois disse ele deu uma reavivada. Ufa! Agora vamos dormir ?
Difícil. O medo de fechar os olhos e ele morrer era tão grande. Entendi, pela
primeira vez, as mães que vão ao consultório e se desesperam por uma diarreia.
Só peguei no sono quando não deu mais para segurar...
Barriguinha raspada da ultrassom. Tigela de água e comida intocadas. Mamãe desesperada. |
Assinar:
Postagens (Atom)